Viajar, uma grande maneira de viver a reforma

Depois de meia vida ou mais de trabalho, chega o momento em que as pessoas deixam o grupo da população ativa para tornarem-se reformados ou parte do grupo populacional não ativo. Para muitos, é um tempo esperado, no qual voltar a desfrutar da vida descontraídos e despreocupados. Para outros, é um momento de indecisão, depois de ocupar a maior parte do tempo nos seus empregos, esta etapa pode ser mais stressante do que o que experimentaram nos seus trabalhos.

Para evitar cair num estilo de vida sedentário que afeta muitas das pessoas mais velhas, a melhor solução basea-se em encontrar o meio termo entre repouso e atividade. É claro que alguns dias de inatividade e relaxamento são necessários, mas muitas pessoas perguntam-se: depois o que é que eu faço?

Em primeiro lugar, é necessário fazer uma introspecção, ouvir-nos a nós mesmos e marcar uma série de objetivos futuros. Isso ajudar-nos-á a melhorar o nosso corpo e espírito. Então, uma boa maneira de começar é pensar sobre as coisas que não pudemos fazer antes nas nossas vidas, por exemplo: trabalhar como voluntário, aprender uma língua ou por que não, viajar. Com uma pensão aceitável, a hipoteca finalmente paga e sem crianças sob os teus cuidados ... Porque não preparar as malas e embarcar-se numa nova aventura?

Viajar é uma ótima maneira de melhorar a saúde física e mental das pessoas. Como já mencionamos, chega um momento na vida em que as pessoas podem experimentar um vazio interior. Através das viagens, abre-se um enorme mundo de possibilidades que podem preencher este vazio: conhecer novas cidades, países ou culturas, socializar, aprender, etc ... Isso obriga-nos a manter a mente ocupada e manter um ritmo ativo, algo que é essencial para viver um bom envelhecimento.

Estamos frente a um grupo populacional que não tem nada a ver com o que eram há 30 anos. Como regra geral, o nível cultural é maior e viajaram mais durante as suas vidas, então não têm medo do novo ou do estranho. Embora seja verdade que muitas vezes as expectativas não são cumpridas e a saúde física não é a mesma de quando se tem 20 anos, isso não deve desencorajar ou afetar a confiança da pessoa em embarcar num novo desafio.

A chave para o envelhecimento ativo é dar um significado ao tempo livre. Para isso, o turismo estimula o desfrute da arte, da gastronomia, da história e das culturas dos lugares para onde se viaja. Os reformados não têm que viajar durante as férias “normais”, o que significa um benefício mútuo, preços mais baixos para os idosos e ocupação e gastos nos serviços do setor terciário.

Agora vamos definir os produtos turísticos que são mais adequados para adultos mais velhos:

Viagens organizadas: as viagens organizadas são uma das melhores opções, já que normalmente tudo é preparado de antemão. Excursões, visitas gastronómicas, hospedagem e transporte num único pacote. Em Espanha, por exemplo, existe o Instituto de Idosos e Serviços Sociais, vulgarmente conhecido como o IMSERSO, que oferece destinos de praia, circuitos culturais, turismo de natureza entre outros.

Cruzeiros: permite que se visitem vários destinos em poucos dias, acompanhado de alojamento e pensão completa. Se adicionarmos as atividades realizadas a bordo, é um produto principal que cobriria um amplo espectro dessa população maior.

Spas: para os amantes do relaxamento, nada melhor para passar alguns dias tranquilamente rodeado por fontes termais. É conhecido como turismo de saúde, uma opção facilmente combinada com turismo gastronómico ou cultural.

Viagens ao exterior: tanto em grupos quanto individualmente, viagens fora das nossas fronteiras são enriquecedoras. Conhecer novas comidas, aprender outro idioma, planejar a viagem, etc ... Tudo isso é um conjunto de fatores que tornam a pessoa mentalmente ativa.

Em suma, o fato de viajar facilita o desenvolvimento de outras atividades, o que possibilita mudar as perspectivas sobre a reforma e, portanto, o envelhecimento.